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Amar em tempo de crise - Por Maria Mena e Mariazinha Simões

O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo” Mahatma Gandi

Não é novidade para ninguém a existência desta profunda crise que em todo o lado se faz sentir no planeta Terra, por uma ou outra razão. Torturas, desesperos, destruições e muitos são apanhados no torvelinho deste tão grande furacão que devasta sem se preocupar com inocentes ou prevaricadores, se causa ou não sofrimento.
Como que por um impulso nos questionamos como fica a nossa capacidade de amar em tempo de crise, tendo em conta que o desequilíbrio material se reflete no equilíbrio mental dos seres e consequentemente nas atitudes e relações quotidianas, onde a instabilidade se instala, a insegurança e quantas vezes a própria subsistência fica em perigo por não existir o mínimo de condições exigíveis a que todo o ser humano deveria ter por direito.

Sublinho que ultrapassar situações de dificuldade se torna mais fácil quando possuidores dos princípios da Filosofia Espiritualista Racionalista Cristã, que nos encorajam a ter confiança em nós e no Todo, nos ensinam que as leis Universais são sábias e que tudo regem com rigor, mas não deixa de ser preocupante a situação que o ser humano atravessa por na sua maioria estar desprovido destes conhecimentos e despreparado para restabelecer a ordem mental e psíquica, que entretanto se vai desgastando e debitando na luta imposta pela condição terrena tendo em conta que os setores principais se encontram também fragilizados como a desordem social, a financeira, a econômica e a mais importante a crise moral dos tempos modernos, restará capacidade para fazer prevalecer estes tão nobres princípios? Pessoalmente acreditamos que sim.

Os seres humanos precisam se consciencializar de que nos tempos atuais e futuros devem investir na educação, porque estamos a viver no século do conhecimento e quem não acompanha as mudanças fica para trás e arrasta a família para uma situação de privações.
Os homens precisam manter diálogos permanentes com as suas esposas, porque é da natureza das mulheres gostarem de ajudar. Além do mais duas cabeças pensam melhor do que uma.

O homem não deve é isolar-se nos tempos de crise, pressionado pelo ajuizado social do meio onde vive.

Os amigos, vizinhos e família deveriam andar atentos e prestar ajuda. Não nos esqueçamos de que somos todos velhos conhecidos, mas fruto da nova encarnação e as leis sábias da evolução, não nos lembramos. Mas a afinidade, sentimos. Estejamos atentos e tenhamos atitudes cristãs.

A nossa Doutrina nos orienta para que sejamos corajosos e confiemos em nós próprios, não devemos é cruzar os braços sem luta. A inação leva o homem a ter problemas mentais impedindo-o na reação natural em dar volta à resolução dos problemas.

Os pais precisam manter um diálogo aberto com os filhos, para assim participarem das conversas e preocupações da família.

Os filhos devem ter liberdade de expressar os seus pensamentos e emoções, em casa com liberdade. O jovem recebendo uma educação muito reprimida o aprendizado dos valores éticos e morais será distorcido. No futuro iremos encontrar adultos frustrados e com as mesmas regras difíceis, não cortando os ciclos passados.

A família deve ser toda ela una.

Ultrapassados os tempos de crise, as famílias que se mantêm unidas terão laços fortes difíceis de quebrar, prevalecendo o amor, respeito e amizade.

Irei mencionar Mahatma Gandhi: "Você precisa ser a mudança que quer ver no mundo."

Amar em tempo de crise
Por Maria Mena e Mariazinha Simões

Fonte:
A Gazeta do Racionalismo Cristão

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