Para viver, porém, uma vida bem vivida, é importante distinguir sua própria composição: forç e matéria. A matéria é o corpo, que precisa de alimento, a força, o espírito, que necessita de luzes.
A necessidade de alimento se revela pela fome, mas a necessidade de luzes se manifesta de um modo diferente: pelo sono — ocasião em que o espírito vai a seu mundo para refazer-se — e também por certas reações, nem sempre compreendidas pelos leigos.
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Viver muito não é cansar-se de adicionar meses e anos, mas enriquecer a soma com atos de valor. Viver bem não é somente transformar os dias numa máquina de ocupações materiais nem o máximo de prazeres, mas cuidar, principalmente, do espírito — elemento de real valor na vida.
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A vida não pode ser uma sequência de prazeres para uns, nem um rosário de sofrimentos para outros. Quando o espírito encarna, já escolheu, previamente, o meio ambiente em que fará sua trajetória na Terra.
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Há tanta gente necessitando da ajuda dos que são esclarecidos!
Se saber viver é conhecer-se a si mesmo, torna-se necessário que o indivíduo investigue não o que sente, mas a natureza das forças que o levam a agir desta ou daquela maneira, encontrando sempre razões excelentes de uma lógica perfeita para justificar a conduta.
Só um penoso esforço de sinceridade é capaz de fazê-lo compreender que essa lógica impecável dissimula, muitas vezes, graves falhas. O fato de descobrir uma tendência suspeita não afasta a hipótese de uma perfeita recuperação, mas o desejo de agir bem e a coragem de corrigir o erro são caminhos certos para atingir a valorização pessoal.
Aprendendo a viver
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