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Aprendendo a viver - Por Olga Brandão de Almeida

A criatura nasce para realizar a vida que o espírito traçou.

Para viver, porém, uma vida bem vivida, é importante distinguir sua própria composição: forç e matéria. A matéria é o corpo, que precisa de alimento, a força, o espírito, que necessita de luzes.

A necessidade de alimento se revela pela fome, mas a necessidade de luzes se manifesta de um modo diferente: pelo sono — ocasião em que o espírito vai a seu mundo para refazer-se — e também por certas reações, nem sempre compreendidas pelos leigos.

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Como conseguir luzes para avivar esta chama interior que ilumina os passos lá fora, que encoraja para as lutas, que refrigera as dores morais? Aprendendo a viver, esclarecendo-se.

Viver muito não é cansar-se de adicionar meses e anos, mas enriquecer a soma com atos de valor. Viver bem não é somente transformar os dias numa máquina de ocupações materiais nem o máximo de prazeres, mas cuidar, principalmente, do espírito — elemento de real valor na vida.

Para cuidar da evolução do espírito só há um meio: esforçar-se para elevar o pensamento acima do que for material. Mas isto se consegue não só reservando uma parte do dia para a tarefa espiritual, mas também valorizando pensamentos e ações.

A vida não pode ser uma sequência de prazeres para uns, nem um rosário de sofrimentos para outros. Quando o espírito encarna, já escolheu, previamente, o meio ambiente em que fará sua trajetória na Terra.

Esse meio nem sempre é o mais agradável, mas o propício à sua evolução. Ele tem que aceitar viver com quem possui maior cabedal de qualidades ou com quem reúne mais defeitos; com quem tem mais coragem ou com quem não a possui. O importante é viver, para não perder a encarnação, adaptando-se inteligentemente ao meio; o importante é lutar não por uma luta inglória, mas por aquela que redunda no aperfeiçoamento moral, em benefício próprio e da comunidade.


Há tanta gente necessitando da ajuda dos que são esclarecidos!

Se saber viver é conhecer-se a si mesmo, torna-se necessário que o indivíduo investigue não o que sente, mas a natureza das forças que o levam a agir desta ou daquela maneira, encontrando sempre razões excelentes de uma lógica perfeita para justificar a conduta.

Só um penoso esforço de sinceridade é capaz de fazê-lo compreender que essa lógica impecável dissimula, muitas vezes, graves falhas. O fato de descobrir uma tendência suspeita não afasta a hipótese de uma perfeita recuperação, mas o desejo de agir bem e a coragem de corrigir o erro são caminhos certos para atingir a valorização pessoal.

Aprendendo a viver
Por Olga Brandão de Almeida

Fonte: Livro Caminhos Certos

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