Frei
Antônio de Santa Maria Jaboatão, (Jaboatam, na grafia da época), foi cronista,
genealogista, poeta um dos primeiros e mais importantes historiadores
brasileiros do século 18.
Seu
nome de batismo era Antônio Coelho Meireles, nasceu na Capitania de Pernambuco,
na então chamada freguesia de Santo Amaro do Jaboatão, 1695 – Recife, hoje
município da Grande Recife. Era filho do sargento-mor Domingos Coelho de
Meireles e Francisca Varela.
Teve
aulas de Latim e Humanidades com seu tio paterno, o Padre Agostinho Coelho
Meireles, que era o vigário da freguesia entre 1710 e 1715, que exerceu forte
influência sobre sua vida futura.
Frade Franciscano, aos 22 anos, professou fé em 12 de dezembro de 1717, entrou para a Ordem dos Franciscanos, no Convento de Santo Antônio do Paraguaçu, estudou filosofia e teologia, ordenando-se em 1725 no convento de Santo Antônio do Paraguaçu, em Salvador na Bahia.
Frade Franciscano, aos 22 anos, professou fé em 12 de dezembro de 1717, entrou para a Ordem dos Franciscanos, no Convento de Santo Antônio do Paraguaçu, estudou filosofia e teologia, ordenando-se em 1725 no convento de Santo Antônio do Paraguaçu, em Salvador na Bahia.
Nesse período foi membro da Academia dos Esquecidos, entidade fundada na Bahia em 1724 e extinta menos de um ano depois.
Quando
retornou a Pernambuco. Ocupou vários cargos dentro da ordem franciscana. Foi um
genealogista, historiador, orador, poeta e cronista brasileiro.
Sua
principal obra é o Novo Orbe Seráfico Brasílico também chamado de Crônica dos
Frades Menores da Província do Brasil, 1761. A segunda parte, com textos
inéditos, foi publicada em 1859, pelo Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro, com base em manuscritos do autor, examinados e ordenados pelo
Conselheiro Diogo Soares da Silva Bivar.
Deixou
outras obras, algumas inéditas. Entre as publicadas, todas em Lisboa, estão: Discurso
histórico, geográfico, genealógico, político e encomiástico, recitado em a nova
celebridade, que dedicaram os pardos de Pernambuco ao santo da sua cor o B.
Gonçalo Garcia, 1751; Sermão de Santo
Antonio, em o dia do Corpo de Deus, Lisboa, 1751; Sermão de S. Pedro Martyr, pregado na matriz
do Corpo Santo do Recife, Lisboa, 1751; Sermão da Restauração de Pernambuco
do domínio holandês, pregado na Sé de Olinda em 1731, Lisboa, 1752. “Jaboatão
Místico” - coletânea de sermões, Lisboa 1758; “Catálogo Genealógico das
Famílias Brasileiras”, 1768, que Procedem de Albuquerques e Cavalcantis em Pernambuco e Carumurus na Bahia, de 1768. Impresso, pela primeira vez, pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1889.
Entre
suas principais atividades, foi Mestre de Noviços no Convento Igarassu em
Pernambuco; também foi professor de filosofia em 1736 e 1737, na Bahia. Foi
Guardião (superior religioso do convento) por duas vezes na Paraíba: a
primeira, de 1741 a 1742, e a segunda de 1751 a 1753.
Foi Definidor (Conselheiro) no Convento de Santo Antônio do Recife, em 1755 e, e neste mesmo ano nomeado para Cronista mor da Província. Até 1759 pertenceu à Academia Brasílica dos Renascidos, também da Bahia, ano em que foi extinta. Desencarnou em Salvador, Bahia em 07 de julho de 1779 .
Foi Definidor (Conselheiro) no Convento de Santo Antônio do Recife, em 1755 e, e neste mesmo ano nomeado para Cronista mor da Província. Até 1759 pertenceu à Academia Brasílica dos Renascidos, também da Bahia, ano em que foi extinta. Desencarnou em Salvador, Bahia em 07 de julho de 1779 .
Frei Jaboatão como
espírito liberto da matéria, em reunião especial, no dia 02 de junho de 1934, contemplou
a humanidade com salutares ensinamentos de que devemos viver as duas vidas
paralelamente, a material e a espiritual, com a seguinte comunicação
doutrinária, explanada na Casa-Chefe do Racionalismo Cristão, Rio de Janeiro entre
outras, registrada no livro “Comunicações 1934”, página 04.
“...O desequilíbrio
que reina em toda a parte é devido a falta de raciocínio - é motivado por
não ligarem importância as coisas sérias da vida.
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