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Quem somos?

Quem somos?
Ivan Petrovich
Pavlov
Porque somos?
Quando somos?
Como somos?

Estas questões nunca estarão completas, sempre teremos algo a desafiar e acrescentar, o que vale é a pesquisa, a busca ao novo e a contribuição de cada um de nós, à soma e à correção, o princípio é fugir de estudos intocáveis e dogmatizados. A descoberta da base de nosso ser, a essência de tudo que existe no homem e no universo, onde repousam nossas qualidades.

Então, questionamos, e se nós não existíssemos, o que existiria? Talvez o vazio! Porque não? Como somos natureza, apenas vamos preenchendo os espaços, tomemos como exemplo a semeadura de uma planta qualquer, em um espaço qualquer, então nasce, cresce, toma seu espaço, cumpre o seu papel, dá frutos, que, amadurecem, caem no solo, geram-se novas sementes, é o ciclo da vida tomando novas formas de vida, estruturação, desestruturação e restruturação. Mas, somos animais racionais, já temos códigos de comunicações estabelecidos, com línguas diferentes, vivemos em sociedades estruturadas, temos territórios com fronteiras estabelecidas.

Voltamos a nos questionar; qual será a língua, ou as próximas fronteiras nos próximos cem, duzentos, ou quinhentos anos?
Como nos situamos defronte do universo? 
Qual será a energia de locomoção? 
Qual será a principal energia de alimentação? 
Teremos protegido nossas principais fontes de energia que são a água e o oxigênio? 
Harmonizamo-nos com a vida silvestre ou com a natureza em geral? 
Seremos capazes de conviver em espaços reduzidos?

Continuaremos a viver em contradições de ódio, do sofrimento, da intolerância, do preconceito, da miséria, sustentado por um materialismo avassalador, grosseiro e destrutivo?

Para iniciarmos nosso passeio no futuro, temos que recapitular nossas atividades diárias, circunstâncias pessoais e, quanto depende de nossas heranças, ou seja, as atividades que são aprendizagens do dia-a-dia e as que são instintivas. A psicologia moderna nos revela cada vez maior o número de reações, que nos parecem instintivas e automáticas, mas que, na realidade dependem de acontecimentos retidos em nossa memória de infância (retentiva).

O filósofo Descartes (1596-1650), que, viveu num período onde imperava o dogmatismo, cujas ideias exerceram a mais profunda influência no pensamento dos últimos séculos, supunha que os animais fossem autômatos e que só o homem possuía verdadeira alma consciente, e, acreditava que os animais agissem naturalmente por molas, como um relógio.

Porém, o russo Ivan Petrovich Pavlov, que viveu entre 1849 - 1936, abandonou a carreira eclesiástica, estudou neurofisiologia, executou experiências com cães, além dos esclarecimentos para os processos mentais, trouxe algumas reflexões sobre como esses animais ouvem, veem, cheiram e sentem o mundo.

A obra de Pavlov, com suas ideias e experimentos, foi uma etapa decisiva na história da ciência biológica, no estudo dos reflexos condicionados e incondicionados, nos estudos das glândulas salivares que têm importância fundamental no processo mental, entre impulsos e inibição. Portanto, quando nos apresentam uma comida que não conhecemos, ficamos curiosos e temos impulsos por experimentar, mas, se já a conhecemos e tem gosto ou cheiro repugnante, aí sim entra o processo de memória, e nossa boca imediatamente aumenta o fluxo de saliva, que deve ser cuspido para auxiliar na lavagem da boca. Do mesmo modo quando vemos uma mesa posta ou ouvimos uma campainha, que nos indica a hora do jantar, forma-se a conexão entre o centro visual ou auditivo, com os centros motores mentais.

Provou também que o cão vê apenas em branco e preto, isto nos leva a concluir que nós temos o campo visual um pouco mais apurado, mas limitado, enxergamos várias cores e, aí fica uma incógnita: enxergamos todas as cores ou apenas a superficialidade delas? O daltonismo por si só já justifica a nossa incapacidade de ver cores, mas, existem também pessoas que têm sensibilidade à refração da luz e enxergam a mesma cor em tonalidades diferentes, mais claro ou mais escuro, a idade das pessoas é outro diferencial no poder de visão, altera a percepção dos objetos se perto ou longe.

Nossa visão também cria outro elemento fundamental, a ilusão de ótica, em que distorce as formas, o tamanho, a posição e a distância dos objetos, dependendo da posição de quem está vendo, os objetos sólidos movimentam-se, as linhas retas paralelas ficam diagonais afuniladas. A visão altera fundamentalmente quando os pensamentos das pessoas estão entorpecidos pelo estado emocional, principalmente nos momentos de ira, perdem o foco principal dos objetos, perdem a tonalidade principal e ficam escurecidos.

Quando executamos atividades físicas como andar ou ficar em pé, corresponde a reflexos inatos, conduzidos por impulsos que caminham no corpo por fibras nervosas, e quando pensamos, são os mesmos reflexos, mas, os impulsos circulam nos labirintos do hemisfério cerebral.

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