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Mediunidade de incorporação - Por Fernando Faria

Consequentemente, a mediunidade intuitiva, a de incorporação e as funções rudimentares do incipiente órgão telepático, perfazem, em ações coordenadas e complementares, uma soma de três predicados espirituais, cujo desenvolvimento, quando sob rigoroso controle, oferece os mais perfeitos resultados na captação de pensamentos de espíritos desencarnados ou não.

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Nas correntes do Astral Superior, os médiuns transmitem voluntariamente, de um modo geral, o que os espíritos lhes intuem; como, porém, não perdem o controle de si mesmos, deixam de proferir as inconveniências acaso intuídas, quando atuados por obsessores.

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Em todas as camadas sociais há indivíduos que possuem, sem o saberem, além da mediunidade intuitiva, da qual todos os seres humanos são portadores, também a mediunidade de incorporação. Por se conservarem nessa ignorância, uns acabam praticando o suicídio, outros desaparecem em desastres, muitos superlotam os hospitais, as cadeias e as penitenciárias, e grande parte desses indivíduos, com a faculdade menos desenvolvida, vive a provocar desordens, a perder-se no jogo, a deprimir-se no álcool e a arruinar-se na sensualidade desenfreada.

Os espíritos desencarnados que perambulam no astral inferior rapidamente identificam os encarnados que possuem a mediunidade de incorporação, ao notarem a facilidade com que eles recebem as suas intuições, o que não se dá com as demais pessoas.

Com isso, a criatura dotada dessa faculdade será fatalmente vítima de tais espíritos, se não estiver esclarecida e preparada para repelir o seu contato maléfico.

Contam-se aos milhões, no astral inferior, os espíritos alcoviteiros, intrigantes, desleais, facciosos e amantes de discussão que encontram, na mediunidade de incorporação dos encarnados, campo aberto para satisfazerem os desejos malignos que alimentam e saciarem as suas más paixões nos lares onde a disciplina preconizada pelo Racionalismo Cristão não é praticada.

É bom não se perder de vista que os afins se atraem e cada um se revela de acordo com o seu modo de pensar. Quem gosta da maledicência, da intrujice, do mexerico, produz pensamentos correspondentes e atrai, para junto de si, obsessores de igual gosto.

Quando, porém, o autor de tais pensamentos é um médium de incorporação, a situação se torna muito mais grave, por ficar ele sujeito a receber constantes cargas dos afins encarnados que o incitam contra os seus desafetos e os inimigos dos próprios obsessores.

A mediunidade, como todas as faculdades espirituais, desenvolve-se, progressivamente, de encarnação em encarnação.

Desde o primeiro grau de evolução nas camadas humanas mais atrasadas, nos ritos selvagens, na prática da magia, começam certos indivíduos a desenvolvê-la sem preparo psíquico, sem conhecimento dos riscos a que se expõem pela inobservância da disciplina que deveria acompanhar tal desenvolvimento.

Isso explica o fato de encontrar-se o mundo repleto de criaturas perturbadas e anormais, de paranoicos e desequilibrados, de obsedados e dementes.

Quem desenvolve a mediunidade fora da disciplina aconselhada pelo Racionalismo Cristão — é bom repetir — corre todos os riscos, inclusive o da loucura. (Ver o Capítulo 3: “Mediunidade e Médiuns”, do livro Prática do Racionalismo Cristão).

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A faculdade mediúnica é das mais importantes, pela influência que exerce na existência de cada um. Procurar, pois, estudá-la para conhecê-la, através de sua complexidade e múltiplas manifestações, é dever que se impõe a todos os seres humanos que querem viver conscientemente e não vegetar.

Mediunidade de Incorporação
Por Fernando Faria
Fonte: Livro O Racionalismo Cristão Responde

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