O
sacudimento tem por fim facilitar o arrebatamento do espírito obsessor do corpo
do obsedado, realizado pelos espíritos do Astral Superior ali presentes. O
obsedado pode fazer movimentos bruscos na cadeira, revelando a ação do
obsessor, que se obstina em não deixar a vítima.
Sendo necessário, o obsedado deve ser contido pelos esteios que o assistem e pelo encarregado de salão, segurando com vigor seu corpo e braços à cadeira e suas mãos sobre a mesa, para evitar que se machuque com as contorções violentas que algumas vezes faz.
Sendo necessário, o obsedado deve ser contido pelos esteios que o assistem e pelo encarregado de salão, segurando com vigor seu corpo e braços à cadeira e suas mãos sobre a mesa, para evitar que se machuque com as contorções violentas que algumas vezes faz.
O
encarregado de salão deve explicar ao responsável que acompanha o obsedado a
possível necessidade de pôr em prática o procedimento acima e solicitar sua
prévia autorização para aplicá-lo, se assim for inevitável fazer durante a
reunião pública.
Os
esteios que assistem ao obsedado e os componentes da mesa do estrado irradiam,
confiantes, para melhor reforçar a corrente fluídica formada e facilitar a ação
desobsessora. Enquanto isso, a reunião prossegue com serenidade e segurança,
não dando nenhum dos auxiliares, a partir do presidente, a menor importância às
reações ou reclamações que o obsedado faça. Depois que o obsessor é arrebatado,
o obsedado se acalma, sentindo profunda prostração, em virtude da perda de
energia anímica que lhe foi sugada pelo obsessor.
O
obsedado, porém, ainda não está bom. A desorganização psíquica provocada pelo
obsessor foi grande, e há necessidade de o obsedado retornar ao equilíbrio
mental.
Nesse estado, se não puder contar em sua casa com pessoas que o assistam, aplicando a disciplina e a correção aconselhadas pela Doutrina, estará sujeito a atrair outro obsessor dos incontáveis que existem na atmosfera fluídica da Terra, dificultando ou impossibilitando a sua normalização.
Nesse estado, se não puder contar em sua casa com pessoas que o assistam, aplicando a disciplina e a correção aconselhadas pela Doutrina, estará sujeito a atrair outro obsessor dos incontáveis que existem na atmosfera fluídica da Terra, dificultando ou impossibilitando a sua normalização.
No
entanto, se as pessoas da residência ajudarem, fazendo, duas vezes ao dia, as
irradiações durante dez minutos de limpeza psíquica em torno do obsedado,
sacudindo-o durante essas irradiações, rapidamente se operará a sua
desobsessão, se o estado de inquietação do perturbado psíquico não tornar
necessárias outras disciplinas.
Os
obsedados alimentam, em regra, os desejos dos obsessores, que são de comida
forte e excitante, razão pela qual lhes deve ser ministrado, durante a sua
recuperação, regime alimentar semelhante ao de um convalescente, que os
obsessores detestam.
Não se
deve esquecer que os espíritos do astral inferior (espíritos quedados na atmosfera da terra), conservam os mesmos costumes
e vícios que tinham quando em corpo físico. Assim, para alimentar as exigências
do seu eu materializado, que intensamente sentem, apegam-se e unem-se
fortemente aos seres vivos afins que os possam saciar, ainda que ilusoriamente.
No procedimento disciplinar de desobsessão, esta particularidade não pode ser
esquecida.
Os
obsedados devem continuar os procedimentos recomendados até ficarem
normalizados, comparecendo regularmente às reuniões públicas realizadas nas
casas racionalistas cristãs, onde se lhes aplica a disciplina da limpeza
psíquica.
Ali vão também ouvindo as doutrinações e, não obstante seu estado ainda de perturbação ou de desajustamento psíquico, alguma coisa do que ouvem fica gravada no seu corpo fluídico, produzindo efeitos benéficos. Os acompanhantes também vão adquirindo, por esse meio, conhecimentos que os habilitam a prosseguir nos procedimentos de desobsessão em casa.
Os
obsessores que povoam o astral inferior (atmosfera fluídica da terra), têm, cada qual, as suas preferências e
escolhem as vítimas de acordo com a afinidade que por elas sentem ou com os
sentimentos que os animam em relação a essas mesmas vítimas. Os pensamentos afins
são sempre o ímã de atração.
Há os que gostavam de bebidas alcoólicas, os que abusaram dos prazeres da culinária e continuam com o mesmo vício, os fumantes e os escravos de outros hábitos viciosos, todos empenhados em satisfazer os seus intemperados desejos. As vibrações harmônicas do obsessor e do obsedado conjugam-se, fundem-se, ajustam-se, encaixam-se de tal maneira uma na outra, que se torna difícil a separação.
A desobsessão de um ser rancoroso e vingativo é sempre problemática, porque, alimentando ódio e malquerença, revela grande inferioridade espiritual. Com esses sentimentos, torna-se um associado permanente dos espíritos inferiores.
Em tais casos o desarranjo psíquico passa a ser incurável, desde que o livre-arbítrio da pessoa continue a ser empregado para o mal.
Depois de desobsedado, limpo psiquicamente, é preciso fortificar não só o seu espírito, mas também o corpo físico, ambos danificados pelos maus fluidos e grande perda de energia anímica. A recuperação se consegue pela reeducação da vontade e disciplina de pensamento.
O bom êxito desse segundo período de desobsessão é mais difícil de ser alcançado, por depender da reeducação da vontade do indivíduo em recuperação e da sua reação contra novas obsessões. As consequências das ações maléficas dos obsessores ficam tão arraigadas em seu espírito, que só as deixa a muito custo.
Sob a influência da disciplina aqui explanada e da constante no capítulo 4, título “Normalização de obsedado”, começa a raciocinar e a dominar os vícios próprios e aqueles que foram desenvolvidos pelos obsessores. Quando se lhe tornar fácil esse domínio, não mais se deixará obsedar.
A normalização de crianças se fará desobsedando e esclarecendo os pais e as demais pessoas com quem convivem, levando-as, assiduamente, às correntes fluídicas das casas racionalistas cristãs.
As crianças também se normalizam com a mudança de ambiente, quando retiradas do meio onde agem os espíritos do astral inferior (espíritos quedados na atmosfera da terra), atraídos pelos vícios e maus pensamentos dos adultos. Em outro ambiente e desacompanhadas das pessoas com quem conviviam, terão o viver ameno, pautado pelos princípios que esta obra explana.
Desobsessão
Por Luiz de Mattos
Fonte: Livro Prática do Racionalismo Cristão
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Ali vão também ouvindo as doutrinações e, não obstante seu estado ainda de perturbação ou de desajustamento psíquico, alguma coisa do que ouvem fica gravada no seu corpo fluídico, produzindo efeitos benéficos. Os acompanhantes também vão adquirindo, por esse meio, conhecimentos que os habilitam a prosseguir nos procedimentos de desobsessão em casa.
Há os que gostavam de bebidas alcoólicas, os que abusaram dos prazeres da culinária e continuam com o mesmo vício, os fumantes e os escravos de outros hábitos viciosos, todos empenhados em satisfazer os seus intemperados desejos. As vibrações harmônicas do obsessor e do obsedado conjugam-se, fundem-se, ajustam-se, encaixam-se de tal maneira uma na outra, que se torna difícil a separação.
A desobsessão de um ser rancoroso e vingativo é sempre problemática, porque, alimentando ódio e malquerença, revela grande inferioridade espiritual. Com esses sentimentos, torna-se um associado permanente dos espíritos inferiores.
Em tais casos o desarranjo psíquico passa a ser incurável, desde que o livre-arbítrio da pessoa continue a ser empregado para o mal.
Depois de desobsedado, limpo psiquicamente, é preciso fortificar não só o seu espírito, mas também o corpo físico, ambos danificados pelos maus fluidos e grande perda de energia anímica. A recuperação se consegue pela reeducação da vontade e disciplina de pensamento.
O bom êxito desse segundo período de desobsessão é mais difícil de ser alcançado, por depender da reeducação da vontade do indivíduo em recuperação e da sua reação contra novas obsessões. As consequências das ações maléficas dos obsessores ficam tão arraigadas em seu espírito, que só as deixa a muito custo.
Sob a influência da disciplina aqui explanada e da constante no capítulo 4, título “Normalização de obsedado”, começa a raciocinar e a dominar os vícios próprios e aqueles que foram desenvolvidos pelos obsessores. Quando se lhe tornar fácil esse domínio, não mais se deixará obsedar.
A normalização de crianças se fará desobsedando e esclarecendo os pais e as demais pessoas com quem convivem, levando-as, assiduamente, às correntes fluídicas das casas racionalistas cristãs.
As crianças também se normalizam com a mudança de ambiente, quando retiradas do meio onde agem os espíritos do astral inferior (espíritos quedados na atmosfera da terra), atraídos pelos vícios e maus pensamentos dos adultos. Em outro ambiente e desacompanhadas das pessoas com quem conviviam, terão o viver ameno, pautado pelos princípios que esta obra explana.
Desobsessão
Por Luiz de Mattos
Fonte: Livro Prática do Racionalismo Cristão
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