O poder do raciocínio constitui valioso atributo de que dispõe o espírito para analisar os fatos da vida e tirar dos acontecimentos as lições que lhe puderem ser úteis.
O raciocínio é como que uma luz projetada sobre os problemas difíceis da existência para torná-los claros e compreensíveis.
Além de nortear o espírito no curso da sua evolução, ele representa, ainda, uma poderosa arma de defesa contra o fanatismo, contra o convencionalismo mundano, contra as crenças místicas que produzem a cegueira da fé e outras subordinações indicativas de formas agudas ou amenas de avassalamento.
Na faculdade de concepção estão o gênio inventivo, as criações do pensamento e a engenhosa força realizadora de todas as transformações e melhoramentos.
Essencialmente construtiva, a ela se deve, como elemento propulsor, o desenvolvimento progressivo da evolução universal.
Tanto nas artes como nas ciências e letras, ocupa posição de inconfundível relevo.
A formação das riquezas lhe é devida, assim como as abnegações, os desprendimentos e as renúncias, por ser ela cultivada, via de regra, em benefício da coletividade.
Poder do raciocínio e a faculdade de concepção
Por Luiz de Mattos
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