Dualidade da Vida significa vivenciar a vida material e a espiritual ao mesmo tempo.
Nossas vidas são cheias de encruzilhadas onde esbarramos a todo momento com seres de todos os tipos. Alguns materialistas insatisfeitos por natureza, quanto mais tem, mais querem ter. Todos tem que estarem aos seus pés para defenderem seu território, entretanto, perdem a lógica em seu viver e suas manobras são golpes morais, venais ou mortais — pequenas violências ou grandes tragédias — que sempre trazem sofrimentos para outrem.
Há outros seres intimamente ligados à especulação, seja imobiliária ou em gêneros de primeira necessidade, que pelo mau-caráter manobram o mundo. Porém não percebem que as atrações terrenas são virtuais e muito embora pareçam reais, são ilusórias, além de ser efêmeras, pertencem à Terra e nela ficam.
Infelizmente só há uma verdade nesse contexto, todo o vilão insatisfeito está num estado deplorável de obsessão decorrente da falta de conhecimento sobre a dualidade da vida, ou seja é tempo de conhecer-se como força e matéria, e estudar as modalidades da mediunidade, a força do pensamento, o livre arbítrio e os valores espirituais.
“Lutar pela paz, não é simplesmente deseja-la, mas é trabalhar por ela.” Dalai Lama
Quando facilitamos o bem aos demais, iniciamos a quebra da barreira do mal querer para a linha do benquerer no percurso da evolução da vida e a partir daí passamos a viver com mais claridade as duas vidas paralelamente — espiritual e a material — portanto, vamos eliminando as impurezas de nossos sentimentos.
Viver as duas vidas paralelamente, a material e espiritual, significa ter disciplina e bons hábitos de horas para tudo, principalmente, praticar a limpeza psíquica no lar, assim, estaremos tranquilizando aos que vivem ao nosso redor, praticando a evolução do bem coletivo e conquistando o progresso material.
E ao praticarmos a limpeza psíquica também perceberemos o nosso encontro com nossas vocações individuais e idealistas, vibrando dentro de nós uma nova vida. Então, da mesma forma em que acumulamos a riqueza material — capital — pelo nosso trabalho, também acumulamos riquezas espirituais pela forma que facilitamos o bem.
Praticar o bem é uma saída para aqueles que não tem a consciência tranquila e possuem dentro de si um dínamo gerando a ambição sem controle e, para estes há necessidade de se educar a vontade para reagir na prática do bem, pois, através da lei do retorno tudo que se faz de bem ou mal, volta para si.
Cada vez que enfrentamos novos obstáculos no cumprimento do dever, produz-se em cada ser uma luta interna - intensa - que depura o espírito. Os pensamentos ficam mais serenos, claros e bem definidos que ajudam a produzir uma nova vibração universal, além de permitir a união com os espíritos superiores e de boa vontade que envolvem a todos com fluídos de paz, produzem mais saúde e novos procedimentos.
“...A etapa final da evolução terrena está relacionada à nossa capacidade de benquerer a humanidade, de dominar as emoções acerca dos conflitos humanos...” Jornalista Paulo Freitas
Mas ao desencarnarmos cumpre-se mais uma caminhada por este mundo escola, portanto o espírito retorna ao seu mundo de luz ao qual pertence — seu ponto de partida fluídico — para sua auto avaliação e saber se cumpriu sua missão ou se tem saldo a resgatar.
A Doutrina Racionalista Cristã com ensinamentos de conduta é um instrumento que permite a todos enxergar com clareza os porquês da vida, os porquês de estarmos aqui neste mundo escola, pois só assim poderemos encontrar um sentido para o que fazemos e entendermos as causas dos sofrimentos, aceitando-os com serenidade e de como superá-los.
Porém as atrações terrenas são virtuais — parecem reais, mas são ilusórias — pois pertencem a Terra e nela ficam. Sendo criaturas simples, sensatas, ponderadas, justas, pois são esses e outros atributos que o espírito levará com ele para o seu mundo espiritual — a felicidade está na consciência do dever cumprido — assim estaremos galgando um passo à frente em nossa linha do horizonte em rumo à evolução.
Além da Linha do Horizonte II — Dualidade da vida
por Iolanda e Wilson Candeias
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