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Mediunidade - Recado aos médiuns e mães - Por Antão José da Luz

O espírito toma posse do seu corpo, ao encarnar, trazendo tudo o que precisa para levar a bom porto o seu barco, melhor dizendo traz o raciocínio, a vontade, o livre arbítrio e o mais importante de todos esses atributos, a mediunidade.

A mediunidade é uma condição da vida dos seres, inata no espírito de cada um, e que só deve ser desenvolvida para o bem da humanidade.

Todos os seres humanos são médiuns, isto é, intermediários dos espíritos, quer desencarnados, quer encarnados em desdobramento consciente durante o sono ou quando em concentração.

Todas as crianças são médiuns videntes e normalmente essa qualidade se vai diluindo, acabando por desaparecer aos dez, onze anos. Mas, quando a vidência persiste para além dessa idade, os cuidados devem ser redobrados.

Os progenitores, especialmente a mãe esclarecida, deverá ensinar seu filho a fazer as irradiações e demais disciplina aconselhada pelo Racionalismo Cristão. Enquanto menor, sob a orientação moral e material da mãe, está sujeito ao ambiente criado no lar. Já adulto, não estando bem esclarecido, poderá ser vítima do astral inferior (espíritos obsessores), com todas as consequências perniciosas que poderão resultar desse fato.

Na bibliografia racionalista cristã encontramos no livro “Como Cheguei à Verdade” um interessante relato de Maria de Oliveira, nascida em Ovar – Portugal, mas que viveu e desencarnou em Luanda – Angola.

Conta a autora o seguinte: Aos sete anos de idade tinha a tarefa de superintender a alimentação e a acomodação do gado no estábulo.
Certo dia, como de costume, cumpriu a sua obrigação. Mas às tantas da noite foi acordada com os berros furiosos do pai que regressava de casa de parentes e tinha visto o seu boi de nome “Pinto” devastando a horta.

Admoestando a filha, os dois se deslocaram ao estábulo para verificar se o restante gado havia também fugido, e qual não foi o espanto ao constatarem que tudo estava em perfeita ordem e o próprio boi “Trovão” pachorrento e calmo.

Pai e filha eram médiuns videntes, e a cena tinha sido engendrada pelo astral inferior (espíritos obsessores) para perturbar o ambiente familiar.

Todos sabem, pela História da França, das visões e dos feitos da grande Joana d’Arc.
Esta, obedecendo às suas vozes, conseguiu o comando do exército francês e derrotou os ingleses que dominavam a França. Após a libertação do seu país, foi julgada e condenada à fogueira como bruxa, pela Inquisição, tribunal da Igreja Católica e posteriormente canonizada como santa.



Enfim, a História está cheia de relatos a atestar fatos espiríticos, mas como o pior cego é aquele que não quer ver, a humanidade continua a sofrer por não querer estudar a sério o fenômeno, tão vulgar, da mediunidade dos seres. No entanto temos a certeza, baseada nas leis naturais, comuns e imutáveis que regem o Universo, essa teimosa cegueira passará, porque é imperativo que os seres se esclareçam, se não for amanhã será depois.

Todavia gostaríamos que fosse o mais depressa possível e com muito menos sofrimento!

Mediunidade - Recado aos médiuns e mães
Por Antão José da Luz

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