A mediunidade é uma
condição da vida dos seres, inata no espírito de cada um, e que só deve ser
desenvolvida para o bem da humanidade.
Todos os seres
humanos são médiuns, isto é, intermediários dos espíritos, quer desencarnados,
quer encarnados em desdobramento consciente durante o sono ou quando em
concentração.
Os progenitores, especialmente a mãe esclarecida, deverá ensinar seu filho a fazer as irradiações e demais disciplina aconselhada pelo Racionalismo Cristão. Enquanto menor, sob a orientação moral e material da mãe, está sujeito ao ambiente criado no lar. Já adulto, não estando bem esclarecido, poderá ser vítima do astral inferior (espíritos obsessores), com todas as consequências perniciosas que poderão resultar desse fato.
Na bibliografia racionalista cristã encontramos no livro “Como Cheguei à Verdade” um interessante relato de Maria de Oliveira, nascida em Ovar – Portugal, mas que viveu e desencarnou em Luanda – Angola.
Conta a autora o
seguinte: Aos sete anos de idade tinha a tarefa de superintender a alimentação
e a acomodação do gado no estábulo.
Certo dia, como de
costume, cumpriu a sua obrigação. Mas às tantas da noite foi acordada com os
berros furiosos do pai que regressava de casa de parentes e tinha visto o seu
boi de nome “Pinto” devastando a horta.
Admoestando a
filha, os dois se deslocaram ao estábulo para verificar se o restante gado
havia também fugido, e qual não foi o espanto ao constatarem que tudo estava em
perfeita ordem e o próprio boi “Trovão” pachorrento e calmo.
Pai e filha eram médiuns videntes, e a cena tinha sido engendrada pelo astral inferior (espíritos obsessores) para perturbar o ambiente familiar.
Pai e filha eram médiuns videntes, e a cena tinha sido engendrada pelo astral inferior (espíritos obsessores) para perturbar o ambiente familiar.
Todos sabem, pela História da França, das visões e dos feitos da grande Joana d’Arc. Esta, obedecendo às suas vozes, conseguiu o comando do exército francês e derrotou os ingleses que dominavam a França. Após a libertação do seu país, foi julgada e condenada à fogueira como bruxa, pela Inquisição, tribunal da Igreja Católica e posteriormente canonizada como santa.
Todavia gostaríamos
que fosse o mais depressa possível e com muito menos sofrimento!
Mediunidade - Recado
aos médiuns e mães
Por Antão José da
Luz
Fonte: