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O espírito antes e durante a gestação - Por Luiz de Mattos

Nenhum fato, nenhum acontecimento da vida humana pode ser ocultado aos planos espirituais. É que tudo o que pensamos ou fazemos produz movimentos vibratórios que se cruzam em todas as direções.

Por isso é que tão logo se opera uma fecundação, ela é imediatamente constatada nesses planos, e um espírito acorre a cumprir uma das mais importantes determinações das leis naturais – a reencarnação – dentre os que aguardam, sem temor ou relutância, a sua vez, compenetrados dos deveres que lhes cumprem.

Determinado a reencarnar, e identificada aquela que lhe vai servir de mãe, o espírito assiste e acompanha a formação do seu corpo físico durante a gestação, até completar a evolução fetal, quando dele toma posse inteira, absoluta, à natalidade, ficando unido, ligado ao mesmo por cordões fluídicos.

O corpo carnal em formação vai sendo envolvido, molécula a molécula, pelo corpo fluídico do espírito que sobre ele irradia, postado do lado de fora do corpo da gestante, até o momento de vir à luz, quando então dele se apossa, inteiramente.

Consumada a encarnação, fica o espírito apoiado no seu corpo astral justaposto ao corpo da criança.

Logo que o espírito encarna, passa a criatura a ser constituída de três corpos:

– corpo mental (espírito)
– corpo astral (matéria fluídica)
– corpo carnal (matéria organizada composta)

Com essa constituição terá de exercer as suas funções terrenas e viver, distintamente, as duas vidas: a material e a espiritual.

O corpo mental, para o qual estão voltadas as atenções dos estudiosos, é o agente vivo e inteligente que governa os outros dois corpos – o astral e o material – sendo, portanto, responsável por todas as manifestações da vida.

O espírito antes e durante a gestação
Por Luiz de Mattos

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