O ser humano precisa estar sempre alerta e
vigilante, consciente
de que é uma Força
que trabalha
incessantemente, vibrando, atraindo e
repelindo.
Correntes favoráveis e desfavoráveis
ao seu progresso
e bem-estar enchem o espaço, cruzando-se em
todas as direções.
Daí a necessidade do domínio
próprio para não se deixar influenciar pelas irradiações
adversas, procedendo, unicamente, de acordo
com a sua
vontade.
A sensibilidade é a faculdade
de que dispõe o espírito
para sentir as correntes vibratórias do meio
ambiente e, por
trás do invólucro
das aparências, a verdade.
É pela sensibilidade que se percebe o sentimento afim que congrega, que une, que irmana os seres de idênticos ideais e de iguais aspirações.
É a sensibilidade, ainda,
o instrumento da alegria
e da dor – dor
que faz, não
poucas vezes, o espírito
desatento, indiferente
e transviado, concentrar-se em si mesmo, despertar e voltar-se para a realidade da vida.
Domínio de si mesmo e sensibilidade
Por Luiz de Mattos
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