Os
espíritos que fazem a sua evolução neste planeta pertencem às primeiras
dezessete classes, de uma série de trinta e três.
Essas
classes e essas séries são aqui mencionadas apenas — tal a importância da
matéria — para facilitar a compreensão do leitor.
Acima da classe décima-sétima, só eventualmente um ou outro espírito encarna neste mundo, não por exigência da sua evolução, mas para auxiliar a humanidade a levantar-se espiritualmente, numa bela e espontânea manifestação de abnegação e desprendimento.
Acima da classe décima-sétima, só eventualmente um ou outro espírito encarna neste mundo, não por exigência da sua evolução, mas para auxiliar a humanidade a levantar-se espiritualmente, numa bela e espontânea manifestação de abnegação e desprendimento.
Milhões
de outros, de igual categoria, embora não encarnando, se dedicam
(principalmente por intermédio das Casas Racionalistas Cristãs) a auxiliar
astralmente o progresso dos seus semelhantes menos evoluídos, encarnados neste
planeta.
Distribuídos
na série de trinta e três classes, de acordo com o grau de desenvolvimento de
cada um, os espíritos fazem a sua evolução partindo da seguinte ordem de
mundos:
a)
mundos materializados — espíritos da 1a à 5a classes
b)
mundos opacos — espíritos da 6a à 11a classes
c)
mundos intermédios — espíritos da 12a à 17a classes
d)
mundos diáfanos — espíritos da 18a à 25a classes
e)
mundos de luz puríssima — espíritos da 26a à 33a classes
Visão da evolução vista de cima da espiral partícula individual, ou no conjunto A evolução é ininterrupta! |
Para
os primeiros, vão os espíritos que desencarnam e deixam a atmosfera da Terra,
cada um ascendendo ao mundo correspondente à sua própria classe, pois neles não
estagiam espíritos de classes diferentes.
Os
mundos de escolaridade são de natureza idêntica ao nosso planeta. A eles chegam,
por tal razão, espíritos de várias classes para promover, entre si, o
intercâmbio de conhecimentos intelectuais, morais e espirituais.
A
Terra é um mundo de escolaridade em que as dezessete primeiras classes da série
de trinta e três promovem a sua evolução, partindo da primeira e chegando à
décima-sétima, em períodos que variam muito, de espírito para espírito, mas que
se elevam, sempre, a milhares e milhares de anos.
Para
a ascensão de uma classe a outra imediatamente superior, não existem privilégios
nem proteções. O princípio de justiça funda-se na lei da igualdade. Todos têm
de enfrentar idênticas dificuldades e chegar ao triunfo pelo próprio esforço.
Conforme está explicado no Capítulo 6 desta obra, quando no mundo que lhe é próprio tem o espírito conhecimento do que se passa nos mundos das classes inferiores à sua, mas ignora o que ocorre nas superiores.
Constatando,
porém, as enormes vantagens da ascensão a classes mais elevadas, vive sob o
incontido desejo de passar para a frente, a fim de alcançar novos conhecimentos
e conquistar mais amplos atributos espirituais.
No
mundo correspondente à sua classe, o espírito traça os planos para a nova
encarnação que deseja, ardentemente, aproveitar ao máximo. Sua maior esperança
é não perder tempo na Terra, não fracassar, não tornar inútil o sacrifício de
encarnar.
Os
espíritos das classes inferiores, especialmente os da primeira, encarnam sob a
orientação de outros mais evoluídos. Esses espíritos são como as crianças que
precisam de quem as acompanhe ao Jardim de Infância.
À medida que evolui, vai o espírito se tornando conhecedor das coisas do Espaço. Se na Terra tanto há que aprender, muito mais, ainda, no Universo. A este, oferece campo o Espaço. O Universo, porém, representa a evolução em marcha.
Prendem-se umas às outras — como elos de uma só corrente — estas três expressões: Espaço, Universo e Evolução. Pesquisar o Espaço, por isso, é estudar o Universo e reconhecer a Evolução.
Há um dever que a todos atinge por igual: Trabalhar para evoluir. Cada qual precisa ocupar o seu lugar e esforçar-se por dar conta das suas atribuições, certo de que tem no Espaço uma posição definida e insubstituível.
Milhões de espíritos encarnados no planeta sentem-se apreensivos por falta de uma bússola norteadora.
Se
a que Jesus trouxe, há cerca de vinte séculos, não tivesse sido parcialmente
desimantada pela ganância especuladora, muitos e muitos milhões de seres ainda
encarnados teriam, há muito, concluído o curso na Terra, e estariam a exercer
as suas atividades noutras regiões do Espaço. Tempo perdido não se recupera. É
como as águas passadas que não movem moinhos. Ao Racionalismo Cristão cabe uma
grande e sublime missão, ainda que bem árdua e por muitos não compreendida:
restabelecer a Verdade e reimplantar os magníficos ensinamentos de Jesus na
Terra.
Mundos de escolaridade possuem dezessete classes espirituais
Por Luiz de Mattos
Fonte: Livro A Vida Fora da Matéria - Edição Internet
Poderá gostar de conhecer:
Mundos de escolaridade possuem dezessete classes espirituais
Por Luiz de Mattos
Fonte: Livro A Vida Fora da Matéria - Edição Internet
Poderá gostar de conhecer: