Em sua intransigência de 1912, excomungou Cônego Antônio Manoel da Costa Teixeira, quando este lhe
apresentou o relatório de 02 de setembro de 1912, defendendo a Doutrina
espiritualista Racionalista Cristã, como continuadora da obra de Jesus, o
Cristo, fato que provocou a sua perseguição através da Diocese do Arquipélago
de Cabo Verde, porém o Papa Pio X, só veio a reconhecer os verdadeiros
ensinamentos de Jesus, explanados pela Doutrina espiritualista do Racionalismo
Cristão, após desencarnar, e agora atua na Plêiade do Astral Superior.
Papa Pio X, como "infalível" perdeu a grande chance de se esclarecer e contribuir para aliviar o sofrimento da humanidade, implantando a Corrente Fluídica através da Limpeza Psíquica, com as irradiações dirigidas ao Grande Foco, Força Criadora (Deus).
Assim, só após sua desencarnação, como espírito liberto da matéria, portanto, esclarecido na
espiritualidade e atuando na Plêiade do Astral Superior, tem deixado vários testemunhos em doutrinações na Casa-chefe do Racionalismo Cristão, entre elas esta por ocasião da páscoa, datada de 14 de abril de 1933, dedicada aos seus sucessores.
"Passam-se os anos,
correm os dias, e a humanidade continua na mesma. É tal a sua ignorância, a sua
cegueira, que não raciocina, vive iludida, faz somente o que lhe mandam,
obedecendo aos seus eternos enganadores.
Até quando isso
perdura, não o podemos dizer, mas estamos certos, certíssimos mesmo, de que em
breve, muito breve, a luz da Verdade se fará sentir, fazendo-a acordar do
pesadíssimo letargo em que se encontra.
Cristo, a alma mais evoluída que já desceu à Terra, durante a sua peregrinação por este planeta de misérias e sofrimentos, procurou sempre levantar os humildes, esclarecendo-os e fortificando-os para a luta. Desencarnou pregado a uma cruz, entre ladrões, porque não quis satisfazer a vaidade dos prepotentes do seu tempo, o orgulho e o ciúme dos homens de falso carácter, sem dignidade e sem honra, que o perseguiam.
Cristo, a alma mais evoluída que já desceu à Terra, durante a sua peregrinação por este planeta de misérias e sofrimentos, procurou sempre levantar os humildes, esclarecendo-os e fortificando-os para a luta. Desencarnou pregado a uma cruz, entre ladrões, porque não quis satisfazer a vaidade dos prepotentes do seu tempo, o orgulho e o ciúme dos homens de falso carácter, sem dignidade e sem honra, que o perseguiam.
Depois dele vieram
os seus sucessores, falsos sucessores, falsos discípulos, que mais tarde, com o
correr dos anos, chegaram até a querer tornar pública e fazer crer a sua
infalibilidade. E não vos admireis porque eu também fui “infalível”… Sou um dos
infalíveis que se dizia o discípulo máximo de Cristo, e hoje reconheço ter sido
talvez um dos seus maiores traidores!
“Ainda que queirais fazer correr as águas do Tibre sobre as folhas da História, jamais conseguireis apagá-las, e, nomeando os inúmeros crimes, assassinatos e homicídios praticados pelos seus sucessores, Papas, acrescentou: “E ainda vos atrevereis a querer decretar a infalibilidade do Papa atual, Bispo de Roma, Pio IX? Tereis coragem para tanto? Se isso quiserdes tendes também que decretar a infalibilidade daquele que vos acabo de nomear, como o maior dos assassinos e intrujões”.
“A minha palavra tem calor, mas a minha cabeça está serena. Não sou de Luthero, nem de Calvino, nem de Paulo, sou de Cristo e somente de Cristo”.
Nada adiantou,
contudo, esse grande Bispo, porque foi decretada a infalibilidade do Papa e eu
fui um infalível, e agora que sou uma alma esclarecida, que conheço a Verdade e
que já há anos me venho batendo por ela, em companhia de outros que comigo
também lutam em defesa da mesma Doutrina, eu que tornei popular, que tornei
sagrada e mais sagrada ainda a eucaristia, que transforma um pedaço de trigo em
homem, um pedaço de trigo em Cristo, eu tenho por obrigação restrita, devo, no
dia de hoje, em que todos comemoram a desencarnação dessa alma grandiosa e
sublime, fazer-vos sentir como temos sido ou fomos criminosos, procurando
iludir aqueles que nos ouvirem.
Como
Papa, podíamos sim, com os nossos ensinamentos e com a fé que em nós tinham
todos os que criam na nossa seita, fazer a felicidade geral da humanidade, mas,
como infelizmente, enquanto estamos no poder, sentimos aguçar em nós a vaidade,
o desejo unicamente de opulência, fazemos o que todos os que se dizem mortais
fazem.
O que foram os jesuítas em todos os tempos?!
Àqueles
que aqui se encontram não podemos, portanto, deixar de fazer justiça. Nós os
que trouxemos uma batina, nós os que tivemos sobre a nossa cabeça uma mitra, os
que demos as nossas mãos e pés a beijar a muitos ignorantes, a muitos cegos,
não podemos deixar de fazer justiça, elevando essa alma nobilíssima, valorosa e
intrépida, qual foi a de Jesus, o Cristo, para fazer sentir à humanidade que
ela vive enganada, ludibriada, e que é preciso acordar.
Não
é com comemorações, com homenagens rendidas á matéria, matéria que apodrece
vinte e quatro horas depois de deixar o espírito, matéria que não vale nada;
mas sim, render homenagens às almas, a esta alma valorosíssima, era o dever de
todo o ser que tem noção de alma, partícula luminosa do Grande Foco, e,
portanto, irmã de Cristo.
Render
homenagem a Cristo, é elevar o pensamento até ele, é fazer-lhe uma forte
irradiação, a fim de atrair fluidos benéficos que venham fortificar o seu
espírito, esclarecer o seu entendimento, e, ao mesmo tempo, suavizar as dores
morais e físicas daqueles que vivem perambulando por este planeta de misérias e
sofrimentos, cumprindo o seu dever, depurando os seus espíritos.
Quem isso fizer, ama e respeita a Cristo."
Papa Pio X – 14-4-1933
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