- A história do menino piloto -
Testemunhos como este é o que a humanidade precisa para acreditar no que o Racionalismo Cristão vem explanando a mais de 100 anos.
Primeira parte
Primeira parte
Encarnação, desencarnação e reencarnação
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Encarnação significa o exato momento em que o espírito se apossa do corpo, ele assiste e preside a formação de seu corpo, transfundindo-se e consolida-se nele pelo perispírito, corpo anímico, molécula a molécula, órgão por órgão durante a gestação, até completar a evolução fetal; e dele toma posse inteira, absoluta, à natalidade, assenhorando-se então totalmente do barco que aparelhou para navegar no mar tempestuoso da vida material.
Sabe-se ainda que é o próprio espírito quem escolhe, após demorado estudo na vida espiritual, e busca, segundo as suas necessidades de ordem moral e intelectual, o país, a sociedade, a família, os seus genitores, e até sugere seu nome através do pensamento aos seus futuros pais, tudo enfim, quanto deva e possa concorrer para o seu progresso, assim é ele o principal e único responsável pelas contingências, pelas vicissitudes e dificuldades que o assoberbam durante sua vida corpórea.
E
enquanto encarnado vive formatando e concebendo ideias, intuições que recebe
limitadas ao seu nível de conhecimentos, se receber algo superior a sua
aprendizagem, fatalmente não saberá o que fazer com tal informação, é o mesmo
que colocarem em nossas mãos uma máquina desconhecida por nós.
Portanto,
não saberíamos seu manuseio nem sua serventia, fica assim comprovada a
limitação da informação recebida, "via intuição" sempre
necessitaremos de mais uma aprendizagem, sempre faltará algo, um novo patamar a
ser alcançado na encarnação presente.
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Também consideramos que todo processo de pesquisas e estudos são realizados passo a passo e muita paciência, assim vamos acumulando nossas experiências, nunca haverá tempo físico para alcançar toda aprendizagem numa única encarnação, isto por si, prova a necessidade de repetidas encarnações, idas e vindas, adquirindo sempre mais experiência, novas concepções de vida e maior tirocínio, nova trajetória adequada ao seu nível de adiantamento, vivendo em cada encarnação a experiência alcançada na anterior, até completar assim o ciclo provatório que pertence ao nível deste mundo.
Essa ideia também justifica a existência de mundos de evolução em níveis diferentes de conhecimento ao qual pertencemos com mundos dispersos no espaço, com centenas de milhões de espíritos em cada plano, patamares de evolução.
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Normalmente a desencarnação deverá ocorrer na velhice como um fenômeno natural da vida dos seres humanos, significando o oposto à encarnação, uma existência humana inicia-se pela gestação, nasce, cresce, amadurece, e extingue-se naturalmente pelo envelhecimento, deixando de ter utilidade, passando a ser um fardo pesado ao espírito, cabendo uma solução natural e espontânea, que é a desencarnação, uma vez abandonado pelo espírito, o corpo físico nada mais é do que um composto de matéria, perdendo sua fonte natural de energia, sua força, que é o espírito, assim o corpo físico cai no domínio das leis químicas, desintegra-se, e suas moléculas passam a decompor-se e, a constituir outras formas de vida.
O espírito no momento em que fica livre de todas as influências deste mundo vai ao mundo de luz ao qual pertence e se submete voluntariamente a um detido exame de seus atos, quando nenhum só escapa à sua apreciação e seu julgamento.
O remorso nessa ocasião lhe queima a consciência, esse remordimento é queimadura de alto grau produzida pelo atrito da luta íntima entre a constatação do mal praticado e a consciência do dever deixado de cumprir que faz o raciocínio desenvolver-se.
Dominado pelo arrependimento, anseia por uma nova re-encarnação, disposto a dar o máximo de si para recuperar, o mais rápido possível, o tempo que perdeu na Terra.
Ninguém poderá chegar ao fim das encarnações terrenas enquanto não houver alcançado o mais alto nível de integridade e estar sempre disposto a contribuir para o bem geral, com justiça, dignidade e lealdade, contribuindo para a elevação dos valores morais, em geral, da humanidade.
Assim, passamos a entender que a morte jamais existiu, o espírito é um ser imperecível, devendo portanto as criaturas esforçarem-se por refazerem-se o mais depressa possível do choque causado pela desencarnação de parentes e amigos, para não enfraquecerem-se espiritualmente, predispondo-se a enfermidades, pois por seu abatimento e desânimo não comunicam, não transmitem ao corpo a vitalidade que faz nascer a energia.
Também já é tempo de abandonar a crença de que os espíritos desencarnados necessitam de rezas, de preces ou orações.
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No campo espiritual, as influências perturbadoras não existem, a vida é sentida com inteira realidade, após a desencarnação, a lucidez é completa, então caberá a quem estiver, por exemplo, na obrigação moral de acompanhar os restos materiais de uma existência humana, desviar o pensamento da comunhão enfraquecida e erguê-lo sereno, claro, límpido, consciencioso às Forças Superiores, que é a meta para onde se dirigem todos os espíritos libertos de suas ligações com a matéria e das influências fluídicas originárias das emoções inferiores de que este planeta está saturado.
Céus, paraísos, purgatórios, caldeiras incandescentes, infernos ou demônios, são contemporizações humanas que a própria razão e o bom senso repele, o mesmo acontecendo com julgamentos divinos, não existem deuses para julgar os que desencarnam, ao deixarem a atmosfera da terra, os espíritos veem com alegria, o que fizeram de bem, e com profundo pesar as ações condenáveis.
- A história do menino piloto -
- Segunda parte -
Podemos ainda somar que esses fenômenos são normais,
há crianças que veem luzes e até conversam com amiguinhos supostamente
imaginários, e normalmente entre 6 aos 10 anos, elas vão esquecendo suas
visões, ou experiências de reencarnações passadas.
Podemos também sugerir, o hábito da limpeza psíquica
(irradiações), nos lares para sua higienização e a assistência das Forças
Superiores.
(Encarnação, desencarnação e reencarnação)