Na capacidade de percepção
pesam determinados fatores
psicológicos que
a linguagem comum
não pode definir,
embora representem valores
reais e facilmente reconhecíveis. Dela são fortes componentes os recursos
da intuição e da inspiração,
que possuem importância
destacada entre
os demais atributos
espirituais e as próprias ações humanas.
A capacidade de percepção,
que está intimamente ligada ao poder de penetração do espírito,
à sua agudez, perspicácia
e sensibilidade, exerce, além disso, notável
influência no terreno
da observação, revelando-lhe aquilo que as
conveniências tantas vezes escondem.
Quando a prudência
intervém, cautelosa, nas disposições do ser humano, é ainda
a capacidade de percepção
que lhe
fornece os elementos de decisão.
A inteligência, como faculdade mestra do espírito,
interfere nas demais, apurando-as e
contribuindo para torná-las melhores
e mais eficientes.
Da inteligência dependem os outros
atributos espirituais
que se criam, expandem, crescem, ampliam
e aprimoram, de acordo com a evolução
do espírito.
Grande aliada da perfeição, faz a inteligência com que o espírito reconheça as suas
falhas e procure corrigi-las.
Ela está atrás do raciocínio, provendo-o dos meios
necessários ao seu
desdobramento.
Faculdade iluminativa, por
excelência, a inteligência
dá alcance ao horizonte
do espírito e é o instrumento
capaz de dissipar
as trevas e destruir
a ignorância, onde
quer que
elas se encontrem.
Capacidade de Percepção e Inteligência
Por Luiz de Mattos
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