O universo é uma "Obra" da Força Criadora composta por duas componentes essenciais: a Força e a Matéria.Tudo que existe no Universo se baseia nesta síntese e dela resulta toda a nossa existência, traduzida por códigos genéticos e ilustrada pela biodiversidade de espécies vegetais e animais, e até pelos minerais.
O homem como resultado desta “obra” magnífica da Força Criadora, partícula de inteligência universal, surgiu neste universo por evolução e se compõe por semelhança da mesma força e matéria.
E a força é transposta no homem através da sua alma ou Espírito.
E o Espírito é força que anima o corpo físico do homem (matéria), é inteligência, é poder criador.
O Espírito usa-se da matéria para a sua evolução.
E a evolução do Espírito dá-se quando este é capaz de desenvolver os seus atributos espirituais.Os atributos do Espírito são inerentes ao todo, produzem movimento em forma de vibração, quando postos em ação, penetrando no espaço infinito do universo e sintonizando com este de acordo com a vibração emitida.
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Assim, o Espírito evolui quando exerce domínio sobre si mesmo e vontade firme e forte para combater os maus hábitos e as imperfeições da personalidade, usando para isso o seu livre arbítrio direcionado para o bem.
Quando usando-se da sua inteligência e do seu raciocínio é capaz de alcançar uma lucidez que possam clarear a sua mente, de forma a reconhecer os seus erros, antes que ocorram ou exterminá-los do seu viver ao compreende-los de forma consciente.
O Espírito desenvolve o seu valor quando toma consciência de si mesmo, da sua singela natureza como ser humano, da sua simplicidade natural, respeitando-se a si e aos outros, sabendo avaliar as suas capacidades e atitudes e principalmente responsabilizando-se por elas. Usando de modéstia em seu viver, equilíbrio nas suas escolhas, calma, segurança, confiança e serenidade das suas atitudes, substituído impulsos, instintos, temperamentos voluntariosos, fanatismo, misticismo, dogmas e desejos que levam aos vícios e as fraquezas, fortalecendo assim as duas colunas mestras que são a vontade e o pensamento, que despertam o raciocínio e a inteligência e iluminam o seu espírito, permitindo a sua evolução.
Em trajetória evolutiva o Espírito vai reconhecendo a sua sensibilidade e percepção à realidade da vida, que é a vida do Espírito, fazendo bem as suas escolhas ao usar o seu livre arbítrio com maior atenção.
Os essenciais valores espirituais vão despertando pela reflexão diária, cuidado no seu viver quotidiano, e o aprimoramento espiritual desenvolve tornando-se a criatura coerente e congruente nas suas ações, lapidando, em ascensão o seu caráter, tornando-se uma criatura com firmeza espiritual.
Contudo, estes valores essenciais só serão reconhecidos com maior tônica, quando a criatura se conhecer como alma e corpo ou Força e Matéria. Este reconhecimento vai paulatinamente dominar o seu "Eu" animal, vai domesticar o seu "eu" mal-educado e vaidoso e permitirá fundamentalmente encarar as vicissitudes da vida e os vendavais com maior domínio, suportando melhor os sofrimentos e a dor das injustiças, ingratidões, desilusões e misérias humanas, não enfraquecendo mas alteando sua mente para a luz e inteligência.
"O Racionalismo Cristão prepara o homem para a luta, fazendo-o conhecer o valor do pensamento, o valor da lei da atração, o valor de uma boa irradiação e o valor sobretudo, da energia espiritual vinda dos seus princípios" Clássicos do racionalismo Cristão de Luíz de Mattos, página 170, "Energizar"
Reconhecidamente a evolução espiritual é processada com maior facilidade, quando a criatura toma a decisão e adquire o poder de querer mudar as suas atitudes perante a vida, e o encontro com os princípios racionalistas cristãos, a prática efetiva das irradiações ou a frequência às Casas Racionalistas Cristãs são decididamente um oásis no meio do deserto, um farol a iluminar o caminho para uma trajetória evolutiva do Espírito e consequentemente um meio de reconhecimento dos valores essenciais do espírito
Espírito - Essenciais valores
Ana Paula Oliveira
Participação na elaboração e revisão: Wilson Candeias
