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Padre Antônio Vieira

Figura ímpar do século 17, Padre Antônio Vieira jogou um papel importante na história luso-brasileira. Missionário jesuíta, diplomata, orador eloquente, exímio vernaculista e, como escritor, foi um mestre da prosa portuguesa clássica.

Sua obra contempla 25 volumes, que abrangem cerca de 200 sermões, mais de 500 cartas e numerosos escritos políticos e literários.

Com formação escolástica e fiel ao absolutismo, distinguiu-se por sua voz candente contra a perseguição de judeus e a escravidão de índios e africanos no Brasil.


Padre Antônio Vieira, filho primogênito do casal Cristóvão Vieira Ravasco e Maria Azevedo, viveu quase 90 anos, nasceu em Portugal em 06 de fevereiro de 1608 e desencarnou em 18 de Julho de 1697. Viajou com sua família para a cidade de Salvador, Brasil em 1614, onde deu continuidade aos seus estudos iniciados em Portugal de Gramática e Humanidades, iniciou seu noviciado em 1623, ordenando-se sacerdote no ano de 1643.



No Brasil seu primeiro sermão foi pronunciado em 1633, antes de receber as ordens. Em Portugal, Padre Antônio Vieira pregou pela primeira vez na Capela Real, no ano de 1642. Conquistava platéias — normalmente superava o público dos teatros — e virou moda ouvi-lo em Lisboa, pois, “erudição vasta, magnetismo pessoal, talento em atrair e dominar, tudo fazia dele um orador raro e triunfador”. O rei e a corte, aos quais Vieira não poupava suas críticas, também iam ouvi-lo.

Até hoje, passados 4 séculos de seu nascimento, nenhum escritor português o superou com a beleza e propriedade com que descreveu os problemas de sua época. Além de estudarem a sua biografia e seus sermões em universidades, alguns autores reeditam seus escritos com novos comentários, porém são raríssimos comentários ou estudos que citam a sua luta para esclarecer a verdade da espiritualidade após a sua desencarnação.


Com severas e corajosas críticas que fazia através de seus sermões e cartas em tópicos teológicos, atraiu para si a ira do clero dominante. Porém nunca se sentiu alquebrado, soube suportar as humilhações impostas por seus superiores hierárquicos com altivez.

Na forma de ser do Padre Antônio Vieira predominava o espírito estoico e renunciante às comodidades e conveniências pessoais. Era fiel a si mesmo, pois governava-se pelo verdadeiro cristianismo, pouco lhe importava o que lhe pudesse atingir.

Sentiu na própria pele as torturas morais e materiais que lhe infligiram os membros do clero que serviram-lhe para melhor se aperceber do flagrante desvirtuamento do cristianismo, e fizeram crescer nele o desejo de trabalhar no sentido de restabelecer a Verdade nos princípios divulgados por Jesus Cristo e assim contribuir para uma maior espiritualização da humanidade.

Anteviu e defendeu um projeto espiritualista cristão universal, baseado na teoria das reencarnações e no princípio de igualdade do homem - como Força e Matéria - perante as leis naturais e imutáveis que regem o Universo.

Não tendo conseguido essa ação remodeladora durante sua existência terrena — noventa anos de vida física — voltou ao espaço superior levando consigo um cabedal de experiências e conclusões que o habilitaram a trabalhar astralmente.

Depois de liberto da matéria, o Padre Antônio Vieira coordenou no espaço superior todo o trabalho de fundação de uma filosofia verdadeiramente espiritualizadora, planejando e executando uma longa série de ações que culminaram com o lançamento do Racionalismo Cristão em 1910 no Brasil.

Decorreram 213 anos da sua desencarnação até a fundação da primeira Casa Racionalista Cristã em Santos, Estado de São Paulo (1697-1910). Esse tempo foi necessário para estabelecer os meios, os locais e as pessoas que teriam de ser alistadas para a grande ofensiva contra o erro, a ignorância, e também para dar tempo ao tempo, evitando as improvisações.

No espaço superior faziam parte de uma humanidade desencarnada, depurada, vivendo em sociedades redimidas, em Mundos de Luz puríssima, espíritos de grandeza, porém, disseminados nesse Universo incomensurável, assim coube ao Padre Antônio Vieira reuni-los.

Esses Espíritos Superiores, possuíam outros valores morais, cujas mentes tinham tal desenvolvimento que nós com a nossa humilde evolução, ainda não podíamos compreender muito bem, pois os Mundos Materiais, em que vivemos encarnados, são Mundos Escolas, onde nas nossas interações, predominam as grandezas: Tempo, Espaço e uma condição mental, condicionada por uma educação religiosa, impingindo-nos a adoração a um deus imaginário, o qual devemos temer, por ser todo poderoso e místico.
Portanto, quando ficou resolvido que essa Filosofia Espiritualista fosse projetada no meio físico, Padre Antônio Vieira teve no Plano Astral, um grande número de discípulos e companheiros que a ele se juntaram para a gloriosa missão, entre muitos outros, aqueles que haviam sido fisicamente Luís de Camões, Camilo Castelo Branco, Custódio José Duarte, Emílio Zola, Fontes Pereira de Melo, João de Deus, José do Patrocínio, Joana d'Arc, Leão XIII, José de Anchieta, Sena Freitas, Venâncio de Aguiar Café, Pedro Álvares Cabral, Pinheiro Chagas, Isabel de Lencastre, Francisco de Assis, João Batista e Vasco da Gama.

Os dois voluntários que se predispuseram a reencarnar à Terra para, como duas colunas mestras, sustentar a base dessa Filosofia Espiritualizadora, foram os intrépidos e valorosos Luiz José de Mattos e Luíz Alves Thomaz.

Portanto, foi somente assim possível implantar no planeta Terra, a constituição da primeira Corrente Fluídica, proporcionada por médiuns de moral relativa, em conjunto com outras pessoas também de boa moral, para sustentarem essa Corrente Fluídica e permitirem a comunicação dessas entidades.

Nessas condições, os Espíritos Superiores, tinham ambiente para afastarem obsessores, fazerem a Limpeza Psíquica da assistência, produzindo curas inacreditáveis.


Enquanto Antônio Vieira e outros trabalhavam, intensamente, no Astral Superior pelo bom resultado da tarefa confiada aos dois Luises, estes enfrentavam no ambiente físico, todas as dificuldades para a execução dos seus elevados propósitos, mas somente conseguiram firmar-se e implantar essa Filosofia Espiritualizadora na sua maturidade física.

Tanto Luiz José de Mattos como Luiz Alves Thomaz e os demais espíritos que tomaram parte no lançamento da espiritualidade na Terra, sob a direção central de Antônio Vieira, estavam unidos, desde os primeiros momentos em que foram firmadas as bases desta obra, e unidos continuarão acompanhando e dirigindo a sua evolução até que ela alcance a meta principal de esclarecimento da humanidade.


Compreende-se o valor do Racionalismo Cristão, firmada sobre o patrimônio moral e espiritual de valorosos Espíritos, que deixaram na Terra o rasto luminoso de sua grandeza. Portanto, foi o Padre Antônio Vieira, indiscutivelmente, o Racionalista Cristão "Patrono", o seu idealizador e inspirador fecundo no plano Astral, que com os dois companheiros — Luiz José de Mattos e Luiz Alves Thomaz — que figuram como fundadores da Filosofia Espiritualizadora do Racionalismo Cristão
 no plano físico, constituiu a tríade imortal que enriqueceu o mundo com a ilustração verdadeira dos conhecimentos espiritualizados que o Racionalismo Cristão vem difundindo.

Padre Antônio Vieira
Por Wilson Candeias

Fonte:
Biblioteca Digital do Racionalismo Cristão
Jornal A RAZÃO, Rio de Janeiro, novembro de 2000
Pesquisa Livre Internet
Wikipédia

Fragmentos de uma bela história - Padre Vieira

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