Depois de surpresas desagradáveis e injustiças por que passamos, surge alegre o dia da criança para fazer-nos meditar no futuro que desejamos promissor para o nosso país.
Voltemos os nossos olhos para e criança, símbolo de ternura permanente, uma esperança que nos acena com dias mais risonhos.
Quando, num esforço sobre-humano, se procura dar equilíbrio ao país, quando o mundo mais parece feito de cimento armado, trabalhado pelas máquinas do materialismo, é a criança que, com o seu olhar puro e ingênuo nos oferece um raio de Sol que vivifica e encoraja o espírito, impulsionando-o para marchar ao encontro do que parece impossível conquistar pelo trabalho, pela energia e perseverança.
Ela, a criança à nossa volta, nos tranquiliza e ajuda a suportar o peso da vida atual.
Sensível, cheia de vibrações e até de personalidade, ela é a força e, muitas vezes, o exemplo que tantas vezes falta a nós, adultos, cheios de paixões e despeitos.
É por isso que a nossa situação perante ela se transforma, e de senhores que deveríamos ser, passamos a escravos, pois aparentemente parece que dominamos a infância quando, na verdade, é ela que nos domina. Dela necessitamos. Do seu sorriso, da sua linguagem tatibitate, das suas travessuras e até do seu choro.