A obsessão religiosa tem as suas fontes, suas origens na infância dos seres, quando eles começam a sentir-se deslumbrados diante dos quadros que lhes pintam do céu, do inferno, do pai celestial e da corte dos anjos, arcanjos e querubins.
O que mais os impressiona, sobretudo, são as narrativas dos milagres, das recompensas e dos castigos divinos.
Não é preciso possuir muita imaginação para compreender o que essas fantasias representam no delicado período da formação da personalidade e do caráter do ser humano, e de como elas contribuem para embotar-lhe o raciocínio e dificultar ou tornar impossível a sua expansão no amplo terreno da espiritualidade.
Não é preciso possuir muita imaginação para compreender o que essas fantasias representam no delicado período da formação da personalidade e do caráter do ser humano, e de como elas contribuem para embotar-lhe o raciocínio e dificultar ou tornar impossível a sua expansão no amplo terreno da espiritualidade.