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Valores Materiais - Por Aida Luz, Joaquim Alves Neto e Wilson Candeias

Em busca de tais valores materiais todos correm, porém, envolvidos num manto que encobre o real objetivo das encarnações, muitos são os espíritos que se debruçam e enfrentam a corrida do ter e do possuir.

De uma maneira tão forte abraçam esse ideal que na história constatam-se grandes fortunas, frutos de empreendedorismos verdadeiros que em muitas situações têm colaborado com os semelhantes, produzindo trabalhos para que pais de famílias sustentem a sua prole e que jovens iniciem seu desenvolvimento.

Observa-se nestas situações um desenvolvimento dos valores materiais associados aos valores espirituais.


É grandioso, é salutar, é cristão, valores materiais assim adquiridos e socializados com os que deles necessitam para seu sustento.

A Lei do retorno ou de causa e efeito - Por Luiz de Souza

Dentre as muitas revelações que o espiritualismo tem apresentado, está a lei do retorno, ou de causa e efeito, cujo conhecimento é de importância capital.

Todos os atos praticados, nocivos ou benéficos, e as palavras emitidas, construtivas ou destrutivas, atingem o objetivo e produzem ação reflexa, volvendo ao ponto de partida. Assim, num crime cometido contra um terceiro, há uma ação praticada; esta atingiu o seu fim, com a sua consumação; mais tarde, em ação retroativa, retorna ao agente, para completar o seu ciclo.

Jesus apregoava: “quem semeia ventos, colhe tempestades”. Na ação de retorno, o mal ou o bem voltam sempre, muitas vezes, com cargas revigoradas. Note-se como se reproduzem as sementes; de uma que se plante nascem dezenas ou centenas; é a lei do retorno em ação.


O mesmo se dá com as palavras; elas são emitidas pelo pensamento, ativas e imantadas de energia, atingem o alvo com maior ou menor intensidade, conforme o calor com que foram proferidas ou projetadas, e as suas vibrações voltam ao ponto de origem, carregadas de novas energias, não raro, com o seu potencial de força aumentado.

Ações Meritórias - Por Adriano Melo e Pedro Pesce

Como um ser social, o homem tem um papel importante a desempenhar na orquestra universal do bem, e, no resultado final da escalada evolutiva da humanidade como um Todo, semelhantemente às abelhas que trabalham conjuntamente com a mesma finalidade, ou seja, o bem-estar comum.

“...Não há efeito sem causa e toda causa gera efeitos, alguns de consequências bem tristes. Em cada encarnação, o espírito acumula lições e experiências muito valiosas. Por isso se diz, ser este planeta uma escola. Onde os que sabem mais ensinam aos que sabem menos ... As ações generosas, além de engrandecerem o espírito, representam o seu mais rico patrimônio, um patrimônio que nenhuma força poderá destruir.” Felino Alves de Jesus.

Felizmente, ainda existe equilíbrio na Terra, devido aos indivíduos de boa índole, com vontade de acertar (instrumentos do Astral Superior), que se associam com propósitos benéficos, como as instituições filantrópicas, Organização das Nações Unidas (ONU), Cruz Vermelha, Greenpeace, Escolas de Pais, entre outras organizações que, em geral, contam com o trabalho voluntário e eficaz dos seus integrantes, seja assistindo aos necessitados, trabalhando pela paz e segurança internacional, na defesa dos direitos humanos, cuidando dos enfermos ou protegendo o meio ambiente.

Valores Espirituais - Por Joaquim Alves Neto e Pedro Pesce

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Valor e personalidade são atributos espirituais que estão intimamente ligados numa dependência simbiótica onde um não sobressai sem o aparecimento do outro.

A maior conquista do homem, como valor espiritual foi o uso do pensamento, iniciando assim o raciocínio no domínio dos instintos.



Hoje, valor possui e demonstra a criatura, quando em situações adversas não foge à luta e mesmo perante as adversidades contínua altiva, não importando a vitória em si, mas, a certeza de que lutou por ela.


Possuem os adolescentes, quando no seio da família ou no ambiente escolar assumem suas faltas e solidarizam-se com as dificuldades do próximo.

Revela-se também ainda entre os adolescentes quando os mesmos aprendem a ganhar e a perder nas pelejas esportivas, nos exames escolares, no reconhecimento dos esforços dos seus preceptores e professores.
Tudo fazendo para serem merecedores dos sacrifícios desses. Se o corpo necessita de exercícios físicos para se manter forte e rijo, não é menos verdade que precisam o adolescente e as criaturas, como um todo, não esquecer de praticar atos de valor.

Livre arbítrio – Pode ser restringido ao espírito o seu uso?

A liberdade reside no âmago das aspirações humanas, o homem desde sempre procurou a liberdade, fugindo das intempéries encontrou soluções adequando-se a novas situações e a novos lugares. Mas é sem dúvida com liberdade que o ser encontra prazer em viver e constrói uma personalidade saudável.

A liberdade é um componente vital ao homem, faculdade de agir de um ou outro modo, ou de não agir, por seu livre-arbítrio.

O livre-arbítrio é uma faculdade espiritual que significa liberdade plena de ação, tanto para o bem como para o mal, dirigida pela vontade e orientada pelo raciocínio.

Quanto maior o poder de raciocinar, maior a evolução espiritual do ser, maior possibilidade tem de aperfeiçoamento em usar o seu livre-arbítrio sempre na prática do bem e na promoção gradativa da sua evolução espiritual.

A maledicência

A vibração mental que emite a maledicência (fofoca), produz uma forma de pensamento derrotista, cuja influência poderá atingir a vítima descuidada, por ser o pensamento uma força poderosa. Na maioria dos casos, a maledicência esconde, por baixo da capa, o sentimento de inveja, do despeito, da ingratidão. É um modo diverso de exercer a vingança. O indivíduo se vinga falando mal, desmoralizando, ferindo, sem que o acusado se possa defender. Não conhecem a lealdade, na sua forma expressiva.

O maldizente não é um cristão, pouco ou nada valendo a sua filiação a qualquer classe de idéias... ...Guardem os maldizentes (fofoqueiros de plantão) este aviso, na certeza de que todos os atos dos seres não escapam à percepção espiritual e quem mal faz para si o faz.

Os que mal procedem estão sujeitos aos mais cruéis sofrimentos, sem que as suas lamentações produzam a menor influência na seqüência dos fatos preestabelecidos. A situação moral dos maldizentes é muito mais grave do que aparentemente pode ser considerada, em face do que deve esse vício ser encarado com o rigor de uma repulsa formal.
Fonte: Livro Ao Encontro de uma Nova Era, Luiz de Souza — Biblioteca Digital do Racionalismo Cristão

100 ANOS DE HISTÓRIA — ESCLARECENDO A VERDADE DA VIDA


As flores que compõem este buquê não pertencem ao autor.
Somente é dele o laço que as amarra.” Fernando Faria
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Luiz de Mattos e Luiz Thomaz, antes de se apresentarem ao meio físico, haviam estabelecido, quando ainda nos mundos de luz, um pacto de honra, na presença de outros Mestres, dentre os quais se realçava a figura inconfundível de Antônio Vieira, com o fim de restabelecerem na Terra, em sua pureza original, os ensinos de Cristo.
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Em 1910, neste país, surgiu essa Luz para os seres humanos compreenderem que não encarnaram para gozar neste plano físico, mas, sim, para se despojar de dívidas de outras encarnações e das que porventura adquirirem para a próxima.
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Ao iniciar esta Doutrina sabíamos que tínhamos muitos obstáculos pela frente, porque a humanidade não estava preparada para aceitá-la, tanto que no início os trabalhos eram diferentes, porque tínhamos que saber chegar às criaturas, pois elas estavam embrutecidas, arraigadas a princípios que não eram nem faziam parte do nosso espiritualismo científico cristão. Tínhamos que, muitas vezes, ignorar que víamos e ouvíamos certas coisas.
Em Força e Matéria se resume, se sintetiza, se define, se explica toda a verdade da vida. Portanto, no Universo não há nada de novo e também nada se perde. Tudo nele está criado. Há somente, transformações da matéria e evolução da Força. Nenhuma lei falha, inclusive a da evolução. Fonte: Livro Para Quando os Reveses Chegarem – Biblioteca Digital do Racionalismo Cristão
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Mina San José, Cidade de Copiapó, Chile

Os 33 operários mineiros soterrados em 05 de agosto de 2010, por mais de 69 dias na mina de cobre San José em Copiapó, Chile, a mais de 600 metros de profundidade e a 5 quilômetros da entrada principal da mina, nos primeiros 17 dias viveram um pesadelo de completa adversidade — a falta de tudo e de todos — culminando com o resgate de todos no dia 14 de outubro de 2010 e, está sendo considerado como o maior resgate nesse tipo de salvamento no mundo.

Após o bloqueio do caminho de saída, estes trabalhadores alcançaram o local onde deveria haver uma rota de escape, mas não havia, portanto, nesse momento sentiram o golpe da traição e, a esperança transformou-se no sentimento do abandono e desespero pelo real isolamento.


Os primeiros 17 dias foram de tamanha angústia e desesperação, pois tiveram que conviver com valores diferentes, tanto que nenhum deles se atreve a revelar “nada”, talvez pelo simples fato de não quererem tomar contato com as memórias desse trauma.


A voz popular nos diz que “o sofrimento apura o espírito” e, diante de uma ameaça real como essa, somos colocados de frente com a desencarnação, o que nos leva a pensar no que deixamos para trás, no que deixamos de fazer para executar no dia seguinte e tudo o que ainda queríamos fazer num futuro que já não existe, assim o sofrimento torna-se uma das principais razões para que o ser humano possa despertar para a espiritualidade.

Inicialmente, pensamos no que deixamos de fazer à nossa família — pais, irmãos, filhos, e cônjuge. Com o passar dos dias nossas esperanças aliadas às condições desse ambiente deterioram-se pela falta de luminosidade, falta de água, falta de alimentação, pela falta de perspectiva, tornando-se mais e mais insalubre para a sobrevivência, o que nos faz valorizar cada segundo vivido.

Dir-se-ia que o nível de importância desse resgate é comparado à primeira viagem do homem à lua, por ser um dos primeiros casos solucionados e com um final realmente feliz na história da humanidade.

Sofrimentos ou reveses, uma oportunidade para a felicidade

Jamais o espírito se deverá deixar abater. Um revés não significa mais que um incidente passageiro. Ele deve servir para chamar a atenção para algo que foi negligenciado ou que era desconhecido.

Muitas vezes chega até a ser útil.


De qualquer modo, sempre haverá uma experiência a colher e uma lição a guardar de cada insucesso que ocorre.


Na vida nada acontece por acaso. Tudo tem a sua explicação, o seu motivo, a sua causa, a sua razão de ser. Ninguém pode aprender somente com o êxito, pois também se aprende, e muito, com o insucesso.

A felicidade, a saúde e o bem-estar não seriam tão desejados, se fossem desconhecidas a desgraça, a doença e a miséria. Diante disso, ninguém deve esmorecer.

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